ESCREVIVÊNCIA PRETA CÊNICA
Escrevivência Preta Cênica é narrar-se em cena, corporalmente, sem sair de si, colhendo vidas – personagens, histórias do entorno.
CLÁUDIA SIMONE
Cláudia Simone dos Santos Oliveira (Barra Mansa/Rio de janeiro, 08 de setembro de 1967) é atriz, escritora infanto-juvenil, acadêmica, Kuringa do Teatro das Oprimidas, Referente da Rede Madalena Internacional e artivista do Movimento do Cor de Anastácia, Idealizadora do Coletivo de Teatro do Oprimido Pirei na Cenna e Coletivo Madalenas Loucas, criadora do Laboratório Teatral “Da opressão que me habita à expressão que Ativa” e cunhadora da dramaturgia “Escrevivência Preta Cênica”. Atualmente mora em Amiens norte da França onde é Diretora artística de Pas à Passo Théâtre de L’Opprimé, integra a Together Internacional Company. É Colaboradora do Centro de Teatro do Oprimido desde 2011. Fez parte da Equipe que trabalhou diretamente com Augusto Boal desde 2003 à 2009 – Desenvolve o conceito de Escrevivência Preta Cênica a partir da concepção do espetáculo ME Editar nas águas que me atravessam.
Publicou diversos artigos em jornais brasileiros e estrangeiros, como o artigo Toma que o espelho é seu: Artes Cênicas e Psico/Vida em narrativas pessoais de Cor/pas Negras .Raído, Dourados, MS | ISSN 1984-4018 | v. 14 | n. 36 | p. 422 – 443 |set/dez 2020
Tem também artigos pulicados em livros, como o artigo De Madalena a Madalena Anastácia e Delírios como subversão, no livro de Santos Bárbara – Teatro das Oprimidas – 2019 ;Editora Philos
CORPoralMENTE, fruto conceito do diálogo entre Escrevivência e Teatro das Oprimidas
Escrevivência Preta Cênica é vida na própria performance preta em cena. Tendo a força da Escrevivência que é VIVA, na própria performatividade preta em cena, e a poética politica do Teatro das Oprimidas, que ao encenar a violência, também abre possibilidade de contar/narrar/situar as experiências das vidas negras, especialmente das mulheres negras em outro lugar possível de habitar
Escrevivência Preta Cênica é narrar-se em cena, corporalmente, sem sair de si, colhendo vidas – personagens, histórias do entorno.
maria conceição evaristo
Maria da Conceição Evaristo de Brito, grande potência da literatura contemporânea, romancista, poeta e contista, homenageada como Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti 2019 e vencedora do Prêmio Jabuti 2015. Além disso, Conceição Evaristo também é pesquisadora na área de literatura comparada e trabalhou como professora na rede pública fluminense.
“ E quando a dor vem encontrar - se a nóis . Enquanto um olho chora , o outro espia o tempo procurando a solução. “ Olhos d’água
bárbara santos
Dramaturga, diretora artística, atriz, performer, escritora e ativista feminista – é diretora artística do espaço teatral KURINGA, em Berlim, e fundadora da Rede Ma(g)dalena Internacional de Teatro das Oprimidas,
“Poética elucidativa, que se apropria do direito de narrar e de sermos autoras de narrativas”
cláudia simone
“Escrevivência Preta cênica só é Escrevivência Preta Cênica porque não é a tua atuação, teatral, porque não é interpretação biográfica, não é a representação de um certo papel/ um personagem único , ela é uma interpretação mundo, personagens , uma coletividade corporalmente em cena.”
(PAS À PASSO THÉÂTRE DE L'OPPRIMÉ/TEATRO DAS OPRIMIDAS )
fátima lima
Fátima Lima – Professora do Programa Interdisciplinar de Pós Graduação em Linguística Aplicada- PIPGLA da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ. Professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico – Raciais/ CEFET/RJ.
“Escrevivência só é Escrevivência porque ela não é uma escrita biografia, ela é uma escrita mundo”