língua amolada
performatividade preta cênica
língua amolada
No mesmo ano, de 2020, cria a perfomance “ Língua Amolada” como poética politica, a partir da Estética Negra feminista, na busca de construção de processos de restituição do que foi roubado e pilhado, criando novas formas de lidar com a nossa história. “Língua Amolada” afia as palavras no livro negro “Black Feminism – Anthologie du féminisme africain-américain, 1975-2000”, com textos do Combahee River Colletive, de Kimbertly Spriger, Barbara Smith, Audre Lorde, Hazer Carby, Bell Hooks, Patricia Hill Collins, todos traduzidos para o francês. Tem como parte do processo curativo, a confecção de uma roupa de papel toda preta e o somatório de frases e textos que foram partilhados curso TÓPICOSESPECIAIS EM RAÇA E RACISMO NA PERSPECTIVA DE INTELECTUAIS NEGRA(O)S – (Memórias da Plantação: diálogos de Grada Kilomba com Frantz Fanon e outras/os pensadoras/es e intelectuais negras/os).Foi a resposta à frase que Conceição Evaristo escreveu: “Eles combinaram de nos matar e a gente combinamos de não morrer”. E “Quando vocês combinaram de não morrer?” foi a pergunta provocadora da professora, Fátima Lima. Combinei de não morrer quando, apesar de tudo, de todas, de ter sido enlouquecida, adoecida pelo racismo;somando-me artisticamente ao Movimento OCA denunciando a ocupação militar no.Complexo do Viradouro/ em Niterói/Rio de janeiro/ Brasil.